Ricardo Coutinho diz que quanto mais tentam esvaziar o SOS Transposição, mais ele cresce

Em entrevista concedida à Rádio Correio FM, o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho falou sobre as críticas e questionamentos envolvendo o “SOS Transposição”. De acordo com ele, sem dúvida nenhuma, as críticas visam desmobilizar o ato com argumentos bobos.

O ex-governador afirmou ainda que não entende, principalmente vindo de políticos, o questionamento se a discussão é técnica ou política, já que, segundo ele, essa renegação com a política é não agir com seriedade.

– Ao mesmo tempo você percebe que toda a busca de argumento visa esvaziar o ato, e a cada argumento desse, mais cresce o interesse das pessoas em participar do ato. “Ah, porque é um ato onde as pessoas vão gritar Lula Livre”, as pessoas estão gritando Lula Livre dentro de shoppings, dentro de ônibus, dentro de estádio de futebol, porque Lula é um preso político, porque Lula é o homem que fez essa transposição, teve a coragem de fazer – completou.

Ricardo disse também que a manifestação é para o povo e não para quem gosta, ou não gosta, de Lula, tem, ou não, um partido. Tendo em vista essa observação, ainda segundo ele, é preciso respeitar a movimentação da população, até aqueles que não gostam, ou acham correto parar o bombeamento de água para Boqueirão.

– Eu acho que isso faz com que o ato esteja presente. Eu vejo algumas figurinhas carimbadas nesse meio pegarem uma hora para falar e “baixar a ripa” no ato, eles não percebem que estão é promovendo o ato, porque o povo não é bobo, o povo sabe do seu interesse – ressaltou.

Por fim, o ex-governador lembrou da época que suspendeu o racionamento em Campina Grande e mais 19 cidades da Paraíba. De acordo com ele, foi necessário muita determinação para “peitar tudo” e decidir pelo fim do racionamento, e, ainda segundo com ele, é essa determinação que é preciso mostrar ao Brasil, começando essa luta para que as águas do rio São Francisco banhem todo o Nordeste.

– Eu acredito na liberdade do Lula, porque ele é um preso político, mas acredito também na transposição, acredito em várias outras coisas e nem por isso estou proibido de ir ao ato, ao contrário. Vou com maior prazer, vou com a maior crença de que estou fazendo a história andar. Aqueles que não conseguem perceber isso estão atrasando a história – finalizou

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