Rodrigo Pacheco defende relação de harmonia entre os poderes, rechaça possibilidade de golpe e garante que resultado das eleições será respeitado


O presidente do Senado e presidente do país em exercício, Rodrigo Pacheco, defendeu uma relação de harmonia entre os Poderes da República. Ele disse que não vê possibilidade de golpe, espera eleições tranquilas que revelarão a vontade do povo e que o resultado será respeitado por todos. Ele cumpre agenda na Paraíba nesta sexta-feira (10).

“Não vejo essa possibilidade. A fala do presidente Bolsonaro ontem nos Estados Unidos foi no sentido que respeitará o resultado eleitoral. Ele continua com sua reivindicação de se ter, na ótica dele, uma clareza em relação às urnas. Mas, afirmo, as urnas são confiáveis, a justiça eleitoral é responsável e especializada, as eleições revelarão o resultado e a vontade popular e todos respeitarão os resultados das urnas”, disse.

Pacheco comentou sobre o PLP 18/2022, que fixa um teto de 17% para o ICMS dos combustíveis com o objetivo de tentar conter o aumento dos preços desses itens e deve ser votado na próxima semana. O Senado busca um consenso com os Estados para minimizar as perdas orçamentárias em decorrência da diminuição do imposto.

“Estamos na busca constante e incessante pela redução do preço dos combustíveis, é proibitivo para a sociedade, para as pessoas que precisam da gasolina, etanol, diesel. Pressiona a inflação e temos que ter o esforço para conter.. o consenso é difícil em uma matéria dessa. O que estamos buscando no Senado para encontrar uma forma de se ter a PLP e ao mesmo tempo de compensação pelas perdas dessa legislação que gera uma imprevisibilidade para os estados”, comentou.

Ele ainda falou que não é uma disputa de municípios com a União, mas é a defesa do consumidor e contra a inflação. Temos que buscar esse equilíbrio e preservar municípios e Estados. O senador Fernando Bezerra [relator da proposta] gerou compensação com a dívida pública aos Estados, esse foi o caminho encontrado”.

PSD

Rodrigo Pacheco, que teve sua pré-candidatura à presidência suspensa pelo PSD, disse que o partido busca gerar novos quadros ao país, pois é um partido jovem. Ele não comentou possível apoio aos presidenciáveis postos.

“O PSD é um partido de 10 anos, novo, em formação, muito sólido, mas que está crescendo ao longo do tempo. Eu em Minas Gerais tenho buscado ajudar. O que espero é que o partido tenha bons quadros e possa ajudar o Brasil”, declarou.

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