O Diário Oficial do Estado (DOE) trouxe nesta quinta-feira (4) a exoneração de vários integrantes do governo do Estado, o que indica a provável participação deles na disputa eleitoral deste ano.
É que quem pretende concorrer nas eleições municipais de outubro tem até hoje para deixar o cargo que eventualmente ocupe nas administrações municipal, estadual ou federal. Conforme determina a legislação, o prazo de desincompatibilização é de quatro meses antes do pleito.
Entre os exonerados está Ana Cláudia Oliveira da Nóbrega Vital Do Rêgo, esposa do senador Veneziano Vital. Ela ocupava a Secretaria de Estado do Desenvolvimento e da Articulação Municipal e é cotada para disputar a prefeitura de Campina Grande.
Outra exoneração é a de Francisca Denise Albuquerque de Oliveira, Secretaria Executivo de Assistência Social, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano. Francisca é cotada para disputar a Prefeitura de Cajazeiras.
Também deixou o cargo Sebastião Alberto Candido da Cruz, o Beto Brasil. Ele, que exercia o cargo de Superintendente da Loteria do Estado da Paraíba (LOTEP), deve disputar a Prefeitura Municipal de Solânea.
Outro exonerado foi Aristeu Chaves Sousa, Agente de Programas Governamentais da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido. Ele é cotado para a prefeitura de Camalaú.
Também deixaram o governo ocupantes de direção de hospitais, como Leonardo Cabral Cavalcante, que deixou a Diretoria Técnica do Hospital Distrital De Aguiar para disputar o cargo de prefeito da cidade, e Ramaiama Kévia Dantas Werton De Queiroga, que saiu da direção do Hospital Distrital De Pombal para ser candidata a prefeita.
Cotado para disputar a Prefeitura de Campina Grande, o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, permanece no cargo, assim como o ex-deputado federal Luiz Couto, secretário da Agricultura Familiar. Couto era cotado para disputar a Prefeitura de João Pessoa.
Também cotado para disputar a Prefeitura da Capital, Nonato Bandeira, secretário de Comunicação do governo, também permanece no cargo.
Adiamento
Por conta da pandemia provocada pelo novo coronavírus, discute-se a possibilidade de adiamento das eleições. Entretanto, como até agora nenhuma data foi alterada, fica valendo o calendário atual. De qualquer forma, a disposição no Congresso e na Justiça Eleitoral é de, excepcionalmente, adiar apenas algumas datas, como as da eleição, as da propaganda eleitoral e as da diplomação.