EDMILSON LUCENA
O sofrimento do povo brasileiro parece não ter fim. Além de o país estar nas mãos de um presidente que já se mostrou incapaz de gerir os destinos da Nação e por isso amarga uma popularidade inferior a 7%, o Congresso Nacional mostra, mais uma vez, que não tem o menor compromisso com o conjunto da sociedade.
A sociedade brasileira precisa reagir ou estará abrindo mão de oferecer um futuro de oportunidades para seus filhos. E a reação tem de vir já, pois o Congresso Nacional está se transformando em um imenso balcão de negócios, que se aproveita de um governo incompetente e fraco. Basta!
A corrupção causa a miséria, as mortes nas filas do SUS, estradas esburacadas e um sem número de analfabetos e, tudo parece normal. Normalíssimo. Os partidos da base aliada se acertam e tudo volta ao normal. A roubalheira sem precedentes. Falta colocar esses marginais na cadeia. Falta a justiça se fazer presente. Falta o povo se indignar e sair às ruas para protestar. Não sabem os cidadãos a força que têm. Talvez por isso mesmo não reaja.
O Brasil se transformou, definitivamente, no país das marchas… da Maconha…das Mulheres vadias…Parada Gay, e não ocorre a ninguém organizar a marcha contra a corrupção; a marcha pelo ensino básico; pela abertura dos documentos sigilosos.
Uma cortina de mentiras ocupa o poder. O marketing de um país de ‘todos’ devora verbas inacreditáveis numa esquizofrenia que se reflete nos juros mais altos do planeta, em obras sem licitação, tráfico de influência, e a previsível repetição de escândalos semanais!
Precisamos lutar também e com urgência, pelo fim das aposentadorias e pensões de políticos. Político não é profissão. Não necessita de formação, nem presta concurso público. O político é escolhido para prestação de serviço temporário, portanto, não tem direito à aposentadoria ou a deixar pensões. O político legislou em causa própria e isto é ilegal. Que sejam anuladas todas as aposentadorias e pensões políticas! Esta, sim, é a verdadeira reforma previdenciária. Acho que isso define o desejo de todos nós, brasileiros.