PORQUE HOJE É SÁBADO

1 – Pois não é que existe, ou existia, o gabinete paralelo, onde se tramava ou se trama o destino de quem vai morrer ou continuar vivendo!

2 – Meus conterrâneos Nelson Bilhar e Zezito Pustema, em conversa de pé de balcão:

 -Nelson! Fala uma coisa ruim!

-Minha sogra!

-Não! Coisa ruim de comer!

-A fia dela!

3- Estão se comendo entre eles.

4 – Esta me foi contada por Zé Alan em distante data, com juras de história verdadeira:

O japones telefona para o chefe: ‘

 Sefi, Japa no vai trabaia hoji, muito doenti. Dô cabeça, dô baliga, dô perna. No vai!’ 

 Diz o patrão: ‘Mas, Japa, eu preciso muito de você aqui, hoje! Olhe, quando eu me sinto assim, eu procuro minha mulher e peço para ela fazer sexo comigo. Isto me faz sentir melhor e então eu posso trabalhar. Tente isto.’ 

 Algumas horas mais tarde, o japonês telefona e diz: ‘Sefi, fazi o que sefi mandô. Sinto booom! Za vai trabaiá. Bonita sua casa, sefi!’ 

5 – Esse negócio de contratados sem concurso e de codificados foi inventado por Wilson Braga e seguido pelos seus sucessores. E o resto é o bagaço que a porca chupa.

6 – Piada contada em cidade lá das minas:

A N estava assistindo televisão, quando passou uma reportagem sobre um dentista que havia sido preso em flagrante por tráfico de drogas. Surpreso, comentou com um assessor:

 – Veja só, a gente não conhece mesmo as pessoas! Eu sou cliente desse rapaz há anos e nunca imaginei que ele fosse dentista!”

7 – Eleito governador, José Maranhão ficou assustado com os gastos que o estado tinha com o avião.

Piloto e conhecedor do assunto, o novo governador resolveu dar atenção ao assunto para economizar algo e reforçar as combalidas contas do erário estadual.

E conseguiu, acompanhando pessoalmente os consertos da aeronave, cortar até 80% das despesas com o avião do estado.

A sua assessoria de comunicação deu visibilidade ao feito e a imprensa local e mesmo nacional deu manchetes sobre o caso, reforçando o lado austero de José Maranhão.

Quem também tentou pegar carona no feito foram os bajuladores, que cumprimentavam o governador sempre associando-o ao tema aeronáutico.

Certa feita, visitando o sertão paraibano, o governador era recebido por várias autoridades e os comícios se sucederam. Um bêbado a tudo assistia

Os oradores se revezaram no microfone e cada um enaltecia os feitos do governador:

– Governador José Maranhão, o senhor é um verdadeiro Santos Dumont da aviação.

Um outro gritou:

– Governador, o senhor é um verdadeiro falcão voador.

Um terceiro pontificou:

– Meu nobre governador José Maranhão, o senhor é um verdadeiro condor dos ares.

Um outro:

– Governador, o senhor é a asa-branca deste sertão.

Sem se conter, o bêbado sentenciou:

– Governador, o senhor é mais que um maranhão… o senhor é um verdadeiro carai-de-asa!

8 – A defesa de Ricardo Coutinho anunciou recurso contra a decisão do TCE de reprovar suas contas. Primeiro vai recorrer no TCE, se o TCE não aceitar o recurso, apela-se para a justiça comum.

9 – João Agripino, quando governador, pegou o avião do Estado e levantou voo para Catolé, indo de copiloto, e, lá  para as tantas, permitiu-se mexer no painel do aparelho, com a outra mão no manche, aí, de repente, o avião empinou, enfiou o nariz no nevoeiro, e logo sentiu-se um horroroso mal cheiro tomar conta do ambiente… Aí o franzino e afoito governador virou-se para ajudante-de-ordem, perguntando-lhe:

-Major, foi seco ou foi molhado?

10 – Parece que tem amizade arranhada por aí.

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Biu da Câmara, Zé da Lanchonete, Ovídio Mendonça, Emanuel Arruda, Tadeu Florêncio, Sebastião Gerbase, Edmilson Bibiu Lucena, Miguezim Lucena, Geordie Tampa de Furico Filho, Fred Menezes, Bigu de Jacumã, Marcos Maivado Marinho, Luciano Arroz, Marcos Pires, Francisco Ferreira, Mário Gomes Filho, Herbert Fitipaldi, Kubi Pinheiro, Abelardinho Jurema, Jackson Bandeira, Josinato Gomes, João Tomé Camurça e Jadir Camargo.

12 –  O prefeito José Alexandre, de Antenor Navarro, foi pedir ao governador José Américo ajuda para construção de um cemitério no seu município.

O governador assegurou-lhe a liberação da verba necessária, mas pediu que Alexandre apresentasse primeiro o croquis da área onde seria instalado o cemitério. Um mês depois, Zé Alexandre apareceu no Palácio da Redenção. Com uma gaiola na mão, apresentava ao governador:

– Pronto, incelência, é o concris mais cantador do sertão da Paraíba.

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